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Pesquisadores da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, desenvolveram dez misturas de concreto com resíduos industriais que tornam possível construir pontes com vida útil três vezes maior do que as tradicionais, podendo resistir por mais de um século sem a necessidade de reformas estruturais. Na primeira fase de desenvolvimento do projeto, a equipe liderada por Paul Tikalsky, professor do departamento de engenharia da universidade, desenvolveu misturas a partir da combinação de 154 materiais. O total de cimento empregado, assim como a porcentagem de aditivos, como cinzas volantes, escórias de alto forno e fumaça de sílica, foi variado, de modo a verificar quais apresentavam os melhores resultados. “Alguns desses resíduos já têm sido utilizados em certos tipos de construção, pois apresentam boas vantagens. Eles reduzem a permeabilidade do concreto e impedem a passagem de sal que ajuda a deteriorar a construção. Também fazem com que a resistência elétrica aumente. Desse modo, em 40 ou 50 anos, quando a água e o sal eventualmente alcançarem as partes de aço na estrutura da ponte, a corrosão não irá progredir tão rapidamente”, disse Tikalsky.

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