Se uma mulher tem um filho alérgico a alimentos e está grávida, como saber se o segundo filho não terá a mesma alergia? O conselho dos médicos é evitar o tipo de alimento ao qual o primeiro filho é alérgico – desde o terceiro trimestre de gravidez até os dois anos de idade.
Sete de cada dez bebês que seguiram esse conselho médico não apresentaram alergia, já 45% dos bebês de mães que ignoraram o aviso desenvolveram o problema.
Mas não é só a criança ou a mãe dela que devem parar de comer o alimento. Se um bebê é alérgico a amendoins e alguém na casa – como o pai da criança – adora comer amendoins, algumas substâncias residuais do alimento ficam presentes pela casa e acabam sendo absorvidas pelo bebê.
O estudo que levou os especialistas a essas conclusões analisou 274 mulheres grávidas de crianças alérgicas a amendoim, ovos ou leite. Além de evitarem os alimentos, as mulheres também foram aconselhadas a amamentar seus filhos, prática conhecida por fazer que as crianças fiquem mais resistentes à alergias.
Depois que nasceram os bebês foram testados com um ano, um ano e meio e, depois, com três anos. Os resultados mostraram que, aos três anos de idade, apenas 11% das crianças nascidas de mães que seguiram os conselhos médicos desenvolveram alergias, contra 43% de crianças nascidas de mães que não seguiram as recomendações.
Fonte: Como evitar alergias alimentares em bebês.