Segundo estimativas das empresas americanas de consultoria Forrester Group e Gartner Group para o ano de 2003, o comércio eletrônico será capaz de movimentar mais de US$ 360 bilhões. Esse crescimento comercial da web está mudando os hábitos dos consumidores tanto em casa como no trabalho. Para as empresas, ficou mais fácil vender e fazer compras via web e os internautas estão correspondendo a esse crescimento do comércio eletrônico.

A Renault, quarta maior empresa de e-commerce no Brasil, vendeu em 2002 cerca de 10 mil veículos, obtendo um faturamento de R$ 170 milhões. Em 2003, a expectativa é que esses números dobrem até o final do ano. O portal de vendas da Renault é um dos mais navegados da internet, registrando aproximadamente 40 mil acessos ao mês, motivo que levou a montadora a disponibilizar vendas de outras linhas de veículos Renault pelo portal, além do Clio.

A Rede Bristol de Hotéis também vem trabalhando com o serviço de e-commerce. De acordo com Sheila Alves, gerente de marketing da rede, as reservas via internet vêm crescendo a cada mês devido ao processo de reestruturação do site. “Nos últimos quatro meses tivemos um aumento de mais de 500% na utilização de nosso sistema de reservas on-line, o que demonstra que essa ferramenta é muito importante para nosso departamento comercial” – informa a gerente.

Com isso, a web está facilitando a vida das pessoas, que estão fazendo compras, trocas, vendas e pagamentos pela rede mundial. O gerente de vendas Fábio Aurélio Nabozni diz que todas as suas despesas particulares são pagas através do site do banco. “Algumas de minhas faturas eu coloquei em débito automático, outras eu prefiro pagar pelo site.”

“Estamos assistindo a uma maré crescente do e-business no Brasil” – diz Willian Moreira, diretor-geral da Main Web, empresa especializada em soluções para internet. “Como o telefone e o fax, a presença de web sites de empresas na net é hoje indispensável, pois o site tem o poder de vender a empresa por completo, sem limitações de tempo e espaço.”

Porém, não adianta apenas ter um endereço na internet. É preciso que a empresa ofereça serviços e responda com agilidade às solicitações dos internautas. Para o diretor da Main, os sites passam uma imagem de modernidade empresarial, penetram em mercados internacionais, anunciam interativamente a empresa, vendem produtos ou serviços e mantêm a clientela já conquistada frente à concorrência globalizada buscando garantir a própria sobrevivência da empresa no novo patamar de competição econômica.

Em meio a tantos web sites comerciais que hoje existem na rede é importante que as empresas busquem se destacar e interagir com os clientes. Para isso, a Main Web dá duas dicas: motivar o visitante a conhecer e adquirir os produtos e serviços dispostos, e sempre ter novidades que levem o internauta a registrar seu endereço em suas agendas para futuras visitas, buscando a fidelização do cliente a partir de programas de relacionamento com o mesmo.

continua após a publicidade

continua após a publicidade