Raridades

Coleção mostra a evolução dos telefones celulares

Há cerca de 170 milhões de aparelhos celulares funcionando em todo o País, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Somente no Paraná são quase 9,4 milhões. Muitos usuários trocam constantemente o telefone e aqueles mais ultrapassados acabam ficando no fundo da gaveta ou são repassados para outras pessoas.

O empresário Alessandro Broza, de Campo Mourão, na região noroeste do Paraná, tem 70 celulares guardados. Mas não são quaisquer aparelhos. Ele coleciona celulares antigos, os primeiros que entraram em operação.

A ideia de colecionar os aparelhos começou quando Broza trabalhava na área de telefonia celular, no ano 2000. Ele separava os aparelhos que já estavam fora de linha.

O empresário chegava a mostrar para os clientes a diferença dos celulares antigos para os mais recentes. Alguns ficavam expostos na mesa dele. “O negócio foi tomando corpo e o pessoal começou a me dar os celulares antigos que estavam guardados em casa”, comenta.

Broza possui 70 celulares, a maior parte deles é analógico. Alguns são os famosos “tijolões” e outros datam da década de 1980. “Hoje foi dando uma estagnada. Os telefones já não possuem tanta diferença. Eu ainda ganho estes mais novos. Estão todos guardados, mas deixo mesmo na coleção apenas os mais antigos. Alguns aparelhos só faziam as ligações, nem agenda tinham”, afirma.

De acordo com ele, em apenas 15 anos, os aparelhos mudaram muito no peso, nas cores e na duração da bateria. Por enquanto, o empresário não tem pretensão de expor a coleção. Quem mexe muito com os aparelhos são os filhos dele, de 14 e 15 anos.

“Eles acham muito diferente”, conta Broza. Além dos celulares, ele coleciona máquinas fotográficas, relógios e máquinas de escrever. Tudo antigo, lógico. “Tenho uma máquina fotográfica de 1879”, revela.

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