O cientista Panos Zavos, que mora nos Estados Unidos, disse em entrevista coletiva em Londres, durante a semana, que criou um embrião clonado utilizando tecido de pessoas mortas. Zavos disse que teve êxito ao combinar o material genético de três pessoas mortas com óvulos bovinos para obter embriões que eram uma cópia idêntica dos mortos. Mas especialistas da Royal Society – uma respeitada academia britânica para promover o alto padrão das pesquisas científicas – disseram que “faltam provas” do que Zavos disse ter conseguido. Zavos foi acusado ainda de explorar a vulnerabilidade de pessoas que perderam entes queridos. O cientista fracassou em suas tentativas de clonar um ser humano em janeiro. Zavos disse que pegou DNA de amostras de sangue de uma menina de 11 anos que morrera três dias antes em um acidente de carro. Os outros corpos de quem o cientista diz ter retirado tecidos, incluem um menino de 18 meses que morrera depois de uma cirurgia e um homem de 33 anos. Duas das três experiências foram bem-sucedidas, criando embriões que Zavos disse que seriam “potencialmente viáveis”, se implantados em um útero humano para se desenvolver. Zavos disse que ainda não deu esse passo, interrompendo o desenvolvimento dos embriões em seu estágio inicial, quando as células começaram a se dividir e multiplicar rapidamente. Mas ele disse que seu trabalho é um grande passo adiante, mostrando que este pode ser o caminho para clonar seres humanos no futuro.
