Segundo pesquisas tomar ecstasy não é mais perigoso do que andar a cavalo.

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Especialistas do Reino Unido dizem que os riscos do ecstasy são até menores do que do “equasy” (termo que foi inventado, como brincadeira científica, para as cavalgadas). O professor acadêmico David Nutt, diretor de um conselho de mal uso de drogas do Reino Unido, diz que a droga deveria passar a ser considerada de classe B, ou seja, menos perigosa.

Outros pesquisadores, agora, fazem campanha para que Nutt renuncie ao seu posto, já que ele estaria promovendo a descriminalização da droga.

Nutt afirma que sua intenção era provar que drogas são tão perigosas quanto outros aspectos da vida de uma pessoa comum. “Tornar as cavalgadas ilegais diminuiria os riscos de alguém se machucar” diz o professor, “e também há outras atividades que a sociedade tolera, como base jumping (queda livre onde o esportista se joga de um local alto com um pequeno pára-quedas), que apresentam maiores riscos do que o uso de drogas. O modo com que elas são vistas depende da comunidade” conclui.

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O conselho do qual o professor Nutt participa poderá recomendar a “promoção” do ecstasy ao nível B. No entanto, o governo pode não aprovar a decisão.

As mortes atribuídas a usuários de ecstasy, no ano passado, subiram de 15 para 30, no Reino Unido. O custo da droga caiu drasticamente, por sua vez provando sua popularização.

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