Carlos Morel está voltando ao Rio de Janeiro e à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição que presidiu entre 1993 e 1997, antes de trilhar caminho pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nos últimos seis anos, o cientista brasileiro, médico de formação com doutorado em biofísica, esteve à frente do programa especial para pesquisa e treinamento em doenças tropicais da OMS. Além das vitórias obtidas dentro do laboratório, como o desenvolvimento da droga para o tratamento da leishmaniose visceral, realizado após a montagem de um grande consórcio internacional, Morel também se mostrou um administrador eficiente. Ele conseguiu dobrar o orçamento bienal do programa da OMS de US$ 50 milhões para US$ 100 milhões. Na volta ao Brasil, Morel aceitou um desafio talvez tão importante quanto o de arrumar financiamento para o combate às doenças tropicais. Sua nova missão será coordenar o novo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, que a Fiocruz está montado.
