O Brasil é um dos candidatos a ser a sede do mais potente radiotelescópio do mundo, equipamento que está sendo desenvolvido por um consórcio internacional formado por EUA, China, Índia e União Européia. As instalações do radiotelescópio SKA deverão ocupar uma área de 1 km quadrados e darão aos pesquisadores a chance de ver o que ocorreu no universo há bilhões de anos. Outros cinco países estão na disputa: Argentina, Austrália, África do Sul, China e EUA. A candidatura brasileira foi apresentada em julho de 2003. “Uma das vantagens é que esses consórcios investem milhões de dólares principalmente na indústria mecânica, de comunicações e de informática do país escolhido”, diz o astrofísico Ramiro De La Reza, do Observatório Nacional. “O país também seria beneficiado na área científica pela interação com os pesquisadores do consórcio.”

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