Campanha mostra a ligação da pirataria com o crime organizado

A Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e a Business Software Alliance (BSA) dão continuidade à luta contra a pirataria de software com o lançamento de uma nova campanha. A partir de hoje, os telespectadores das principais redes da televisão aberta e paga de São Paulo conferem o filme publicitário ?Marginais?, que relaciona a falsificação de programas de computador com o crime organizado.

A iniciativa receberá o investimento de R$ 1,5 milhão até junho deste ano. No segundo semestre, a campanha deve ser expandida para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal. A campanha inclui futuras parcerias com outros setores da indústria e a busca do apoio do Comitê Interministerial de Combate à Pirataria, órgão do governo federal criado em 2001 para defender a sociedade e a economia nacionais dos efeitos da falsificação.

?Nosso objetivo é conscientizar a população dos riscos e danos causados pela pirataria. Conseguimos bons resultados em 2002 e continuaremos investindo em campanhas educativas aliadas às ações de rua?, afirma Márcio Gonçalves, coordenador da campanha antipirataria da Abes.

O balanço das atividades da Abes e da BSA nos dois primeiros meses do ano é extremamente positivo, representando 41% do total de programas confiscados em 2002. Foram realizadas 38 ações de rua e apreendidos mais de 147 mil softwares, além da instauração de 33 processos judiciais contra empresas usuárias de programas piratas. A estratégia da campanha conta com a intensificação das apreensões e o lançamento de ações dirigidas a mercados verticais também no segundo semestre.

?O Brasil, com seu Comitê Interministerial de Combate à Pirataria, deveria atentar para o problema da pirataria de software, verificando os diversos malefícios causados pela questão e propondo mecanismos de controle. Para tanto, é indispensável o reconhecimento pelas autoridades brasileiras de que a proteção ao software, vale dizer, à capacidade inventiva do gênio humano, é obrigatória para qualquer nação que se pretenda próspera?, diz André de Almeida, consultor jurídico da BSA no Brasil.

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