Todas as universidades brasileiras subiram de posição neste ano no ranking internacional de produção científica feito pelo Instituto de Altos Estudos da Universidade Xangai Jiao Tong, na China. O estudo é considerado atualmente um dos mais importantes do mundo na área acadêmica. A melhor posicionada no País é a da Universidade de São Paulo (USP), em 128º lugar, seis acima do que em 2006. Uma nova instituição brasileira, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), passou a fazer parte do ranking em 2007 e se juntou às outras quatro que já estavam no ano passado.

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O ranking aponta as 500 melhores instituições do mundo. A primeira delas é a Universidade Harvard, em Cambridge, nos Estados Unidos. Entre os critérios usados estão o número de prêmios Nobel – tanto de atuais alunos e professores quanto de formandos -, publicações dos pesquisadores da instituição em artigos de revistas científicas como Nature e Science e quantidade de vezes que os trabalhos são citados por outros profissionais pelo mundo.

Segundo o pró-reitor de pós-graduação da USP, Armando Corbanni, as seis posições ganhas pela instituição são muito significativas. ?Estamos concorrendo com universidades centenárias e a USP tem pouco mais de 70 anos?, diz. A instituição, assim como no ano passado, é a melhor colocada também na América Latina.

As universidades de Buenos Aires e Autônoma do México estão empatadas na 165ª posição. Acima da USP há, entre outras, uma grande parte de instituições americanas, inglesas, japonesas, alemãs e uma russa.

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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a segunda melhor colocada do Brasil, em 304º lugar. No ano passado, a instituição havia ficado na 312ª posição. Segundo o pró-reitor de pesquisa da instituição, a Unicamp tem desvantagem no ranking por ser uma instituição de menor porte, já que não é levada em consideração a proporção entre o número de pesquisadores e de trabalhos científicos publicados. A Unicamp tem 1.761 professores; na USP são 5.222.