Aquecimento global ameaça marcos culturais, aponta ONG

A elevação do nível dos mares, o crescimento dos desertos e a intensificação dos fenômenos climáticos ameaçam importantes marcos culturais do mundo, informa o Fundo Mundial dos Monumentos em seu mais recente relatório dos locais mais ameaçados do planeta. A lista deste ano dos 100 Locais Mais Ameaçados – que inclui pontos em 59 países, inclusive no Brasil – é a primeira a incluir o aquecimento global entre as diversas pressões que, segundo a organização, ameaçam o patrimônio cultural e arquitetônico da humanidade.

Outros fatores incluem conflitos políticos, poluição, turismo e – como no caso do local brasileiro citado, o distrito histórico da cidade goiana de Parangatu – o desenvolvimento imobiliário. "Nesta lista, o homem é, de fato, o inimigo", disse a presidente do Fundo, Bonnie Burnham, em nota. "Mas, da mesma forma que causamos o dano, podemos repará-lo".

Os Estados Unidos têm o maior número de locais ameaçados, sete. Há seis no Peru, cinco na Índia e na Turquia, e quatro no Reino Unido. Na Mauritânia, desertos cercam a Mesquita de Chinguetti. Na Antártida, uma cabana usada, há mais de um século, pelo explorador Robert Scott corre o risco de ser soterrada por tempestades de neve cada vez mais intensas.

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