Seu celular não causa câncer por si mesmo, mas ele contribui para um mar de radiação que acaba prejudicando pessoas como Per Segerbäck.

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Per vive em uma região afastada de Estocolmo. Seus vizinhos são lobos e ursos e ele não tem nenhuma companhia humana constante porque nossa tecnologia o faz passar mal. Isso mesmo. Durante uma volta no ano passado Per encontrou um vizinho (que mora a um quilômetro de distância dele) e o celular do vizinho tocou. Per voltou para casa passando mal com náuseas.

Ele sofre de eletro-hipersensibilidade, o que quer dizer que ele sofre vários sintomas quando está perto de aparelhos eletrônicos – desde a sensação de pele queimando até náusea e perda de memória. Em casos extremos como o de Per os sintomas podem até incluir problemas respiratórios, palpitações e desmaios.

Para que Per sofra desses sintomas, um celular ou aparelho eletrônico precisa estar em uso. Celulares desligados não emitem radiação suficiente para serem notados pelo seu organismo.

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A Suíça é o único país que reconhece esse distúrbio raro como uma doença que impossibilita o trabalho. Lá, as pessoas com essa doença possuem o mesmo tratamento do que cegos ou surdos.