Os vestidos longos, que acabam sobre os calcanhares, ou até mesmo abaixo deles foram os grandes hits do último verão europeu. No nosso, eles prometem repetir o sucesso. E até antes dos termômetros subirem, ainda nesse fim de inverno-espera-pela-primavera vale usar um belo modelo para espantar o tempo ruim!
Os modelos mais-mais são aqueles com top frente única ou tomara-que-caia. O estilo pode variar conforme seu humor ou preferência: quem é hippie-chic deve ostentar estampas florais, tie-die, dip-die ou mesmo arabescos; as clássicas podem optar pelos vestidos chemisier longos ou com saias bem rodadas e cintura marcada; e as sofisticadas podem investir em modelos étnicos, com o caftan.
Qualquer que seja a escolha é importante preferir os vestidos feitos em tecidos leves, esvoaçantes e com alguma transparência. Ou seja, super femininos. O voil, seda, o cetim e a viscose são as melhores opções. Brim, jeans e linho são dispensáveis, a menos que você busque um visual esportivo ou natural. O algodão, e as malhas de algodão, merecem uma análise minuciosa e super crítica. Se necessário, peça a ajuda de sua melhor amiga. É que esses materiais tendem a marcar demais o corpo e mostrar ao mundo curvas que você nunca planejou tornar públicas. Eles também deformam com facilidade e ganham aspecto irregular mesmo com pouco uso.
Outros cuidados têm relação com o peso e a altura… Pois é, as baixinhas podem ganhar o desagradável aspecto achatado se escolherem modelos muito amplos. Para elas, o ideal são os vestidos em cores claras e vibrantes, de modelagem solta, mas nunca quadrada ou reta. E saltos generosos, que podem aparecer em sandálias, gladiadoras ou escarpins.
Os modelos com cintura império valorizam quem tem quadris largos, porque disfarçam esse detalhezinho.
Esses, e todos os demais modelos de vestidos, podem, e devem ser valorizados por acessórios lindos. Aliás, os acessórios é que dão toda a graça e sofisticação a esses vestidos.
Então, nos pés, é legal usar gladiadoras, rasteiras ou com saltos, plataformas com sola em madeira ou corda, bem a cara dos anos 70, ou com sapatos masculinos como o derby ou o oxford, de preferência sem salto e com o bico afilado.
A cintura nem sempre precisará ser marcada e valorizada. Deixe os cintos para os momentos em que quiser variar o modo de usar do seu maxi-longo ou quando o seu vestido tiver corpo sequinho e saia evasê.
As bijuterias devem acompanhar o tamanho maxi da peça: pode ser um brinco enorme, uma pulseira gigante ou um colar bem comprido ou com grandes pedras. Só contenha o ímpeto e use apenas uma peça! Mais do que isso e você ganhará um visual bem esquisito…