Recentemente, a repercussão da alta do preço do tomate foi tão grande que todo mundo até se cansou do assunto, principalmente devido à imensa quantidade de piadas que circularam em especial na internet. Mas por que tanto bafafá a respeito do assunto?
Normalmente com um preço bastante acessível, o tomate faz parte do cardápio mais rotineiro dos brasileiros. E não é pra menos… Além do custo/benefício ser bastante atrativo, o gosto normalmente agrada ao paladar e o fruto pode ser consumido de diferentes maneiras, como molho.
Também são muitos os benefícios trazidos pelo tomate à saúde de quem o consome, de acordo com a nutricionista e professora da Unibrasil, Carmen Abourihan. “Em primeiro lugar, este alimento tem aixas calorias, o que agrada muito as mulheres. São apenas 17 calorias em 100 gramas”, comenta.
Por ser rico em fibras, o tomate ajuda a regular a ação intestinal. “Ele também tem bastante vitamina C e E e betacaroteno, que é precursor da vitamina A, antioxidantes que previnem o envelhecimento celular”, lembra. Por último, tem licopeno, uma substância que reduz o risco de ocorrência de alguns tipos de câncer, como de colo de útero, reto, próstata e até estômago.
Carmen ainda lembra que as propriedades variam de acordo com a forma que o tomate é consumido. “Quando cru, as vitaminas agem melhor, mas aquecido, libera mais licopeno”, reforça. Segundo ela, bastam entre 80 e 100 gramas por dia para que a pessoa sinta os efeitos em seu organismo, incluindo a redução do colesterol ruim e do risco de problemas cardíacos.
Caso haja necessidade de substituí-lo, devido ao preço ou outro fator, outros alimentos avermelhados podem ser a solução. “Para fibras, pode ser qualquer outro elemento vegetal, mas pimentão e melancia também têm licopeno. Já as vitaminas são encontradas nas frutas cítricas, cenoura e abóbora”, orienta. Apesar de todas essas vantagens, a nutricionista acredita que não vale a pena pagar mais pelo tomate. “Esta pode ser uma oportunidade para você variar mais sua alimentação”.
