Para ficarem com uma aparência mais jovem, as mulheres contam com uma infinidade de tratamentos médicos e estéticos, que corrigem os problemas ligados aos sinais do envelhecimento que tanto desagradam o público feminino. Elas têm à disposição cirurgias plásticas de pequeno, médio ou grande porte, que devido aos avanços das técnicas e a habilidade dos cirurgiões, conseguem melhoram o contorno do rosto e pescoço, resgatando a aparência jovial de anos atrás.
Um dos procedimentos mais procurados pelas mulheres é a retirada da papada, que exige uma avaliação prévia e cuidados por parte das pacientes, já que esta é uma das regiões que mais denota a idade e o envelhecimento da pessoa. “O pescoço é a região que mais rejuvenesce a pessoa após uma cirurgia plástica. E a razão deste impacto tão significativo é muito simples: a pessoa não consegue e não costuma se ver de perfil com facilidade, mas os outros nos enxergam justamente sob esta perspectiva”, afirma o cirurgião plástico André Auerswald. Ele ainda ressalta que de nada adianta tratar esta região fazendo somente a lipo para sugar a gordura, se a pele do pescoço for flácida.
Geralmente, o tratamento para retirada da papada envolve três diferentes níveis: lipoaspiração para retirada de gordura em pacientes sem excesso de pele; lipoaspiração aliada ao reposicionamento do músculo e da pele; e também uma cirurgia mais avançada que retira gordura, corrige a condição muscular e atinge áreas mais profundas do pescoço. “A cada nível aumenta a complexidade dos procedimentos. Pescoços mais ‘caídos’ geralmente precisam dos três níveis de tratamento”, diz o cirurgião plástico.
Para complementar estas cirurgias e trazer ainda mais harmonia aos contornos faciais, o médico ainda pode realizar uma lipoescultura de face e pescoço. “A lipoescultura é uma versão moderna da plástica de preenchimento, que utiliza células do organismo do próprio paciente, o que resulta em um procedimento seguro e sem riscos de rejeição”, explica Auerswald. O procedimento retira gordura do próprio paciente para injetá-la em áreas do rosto que apresentam depressões causadas pela perda natural em função do envelhecimento ou pelo deslocamento da gordura.
E esta busca pela aparência mais jovem e serena, de acordo com o cirurgião, vai além da vaidade e autoestima. “A cirurgia plástica hoje em nossa sociedade passou a impactar também no aspecto do sucesso profissional da paciente. Muitas pessoas que me procuram afirmam que desejam fazer uma plástica para serem bem vistas no mercado de trabalho. Ninguém mais que aparentar cansaço ou envelhecimento”, garante.
Procedimento depende de avaliação minuciosa
O cirurgião plástico Marco Aurélio Gamborgi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica no Paraná (SBCP-PR), destaca que a indicação de cada procedimento é feita após uma minuciosa avaliação da paciente, pois as técnicas escolhidas variam de pessoa para pessoa. O que determina quais serão os procedimentos realizados, além da vontade da paciente, é sua idade e a condição atual da pele. “Quem é mais jovem, com idade abaixo de 45 anos, em média, pode recorrer a procedimentos preventivos feitos em consultório médico, como aplicação de botox, preenchimento com gordura ou ácido hialurônico. Assim é possível evitar ou adiar a cirurgia plástica”, explica. Já a mulher que tem flacidez no rosto e pescoço, bigode chinês e rugas precisa de cirurgias que corrijam estes sinais.
Dois fatores principais causam a maior parte dos problemas na face e no pescoço: o fator genético – pessoas de pele mais clara costumam ter maior flacidez do que pessoas ,de peles mais escuras – e a exposição excessiva ao sol ou sem proteção. “Mas felizmente as mulheres estão se cuidando melhor. Elas passaram a utilizar o protetor solar e cremes com maior frequência. Estes hábitos melhoram a qualidade da pele e fazem com que as cirurgias sejam adiadas”, avalia Gamborgi.
