Seja joia ou biju, o bom é priorizar a qualidade

Opções de acessórios não faltam no mercado. São colares, pulseiras, brincos e anéis para todos os gostos e bolsos. A diferença no preço pode ser percebida facilmente entre bijuterias, semijoias e joias. A qualidade entre os três tipos de produtos varia bastante. Cada um tem as suas características, como o acabamento e materiais usados nas peças. Hoje em dia, as lojas disponibilizam muitas bijuterias que parecem semijoias e até mesmo joias. A mulher deve prestar atenção no tipo de material e tomar alguns cuidados para identificar o que realmente é bijuteria e semijoia, principalmente.

As bijuterias são feitas com metais menos nobres e possuem a aplicação de plásticos ou vidro na decoração. As semijoias são produzidas em metais comuns, mas recebem banhos de metais nobres, como ouro, prata e ródio. Nestes casos, as peças podem conter pedras brasileiras. Outra opção são materiais como a zircônia, que se parece com diamante. “São no mínimo três banhos de ouro, ouro branco, prata ou ródio. As semijoias possuem uma maior durabilidade e um preço diferenciado em relação à bijuteria”, explica Carla Prado, proprietária das lojas Carla Prado, especializada em semijoias e bijuterias. A semijoia também se torna opção para as mulheres que possuem alergias aos metais utilizados na fabricação das bijuterias.

Na rede de lojas Fabrizio Gianonne, as peças ganham acabamento especial e recebem pedras brasileiras, com lapidação e cortes exclusivos. “É o mesmo trabalho de um joalheiro”, enfatiza Solange de Melo, vendedora da unidade no Park Shopping Barigui. De acordo com ela, uma maneira de perceber que as pedras em peças de acessórios são realmente naturais é verificar a temperatura das mesmas. As pedras precisam ser mais frias do que o restante do material usado no produto. “Elas também possuem marcas e veias diferentes umas das outras. Elas nunca são 100% iguais. Há todo um trabalho de escolha para deixar pedras parecidas em uma única peça”, esclarece.

Suellen Lima
Por segurança ou economia, muitas mulheres têm optado pelas semijoias, que, muitas vezes, têm até aparência de joia.

De acordo com Carla, as bijus podem ficar intactas por menos tempo do que as semijoias, o que influencia também a compra de muitas mulheres. Há quem prefira o preço e outras escolhem a qualidade. Carla lembra que há garantias e assistência no caso das semijoias. “Quando necessário, a peça é enviada para a fábrica e passa por um novo banho”, afirma.

As peças da Fabrizio Gianonne recebem banhos de metais nobres e, segundo Solange, isto garante um aspecto diferenciado na comparação com as bijuterias. Colares, brincos, pulseiras e anéis são acompanhados de certificados quando a compra é finalizada. “O certificado é o documento que descreve os metais e as pedras usadas na fabricação da peça, dando garantia da qualidade. Se a loja falar que é semijoia e não tiver certificado, a cliente pode pedir que isto seja descrito na nota fiscal ou que seja feita uma declaração assinada e carimbada, que já serve como documentação”, declara Solange.

Mulheres buscam qualidade nas peças

A vendedora da Fabrizio Gianonne revela que muitas mulheres passaram a rever seus conceitos e apostam nas semijoias para a escolha dos acessórios. De um lado, estão clientes que procuram mais qualidade, enquanto outras deixaram as joias um pouco de lado por conta dos preços e até da segurança. Isto foi possível com o aumento da qualidade das peças oferecidas no mercado. “São peças que tamb&eacute,;m possuem valor agregado. O processo vai desde o design até o trabalho manual na montagem das peças”, indica.

Suellen Lima
A diferença entre uma semijoia e uma bijuteria é que a primeira recebe banhos de metais nobres e, por isso, é mais cara.

“Hoje em dia, as mulheres estão mais preocupadas com o efeito que o uso da peça vai causar mais do que com o valor que ela custou”, revela Solange. O tipo de acessório escolhido depende de gosto pessoal e da faixa etária da mulher, mas peças maxi, por exemplo, são opções de clientes de todas as idades.

As semijoias são um pouco mais caras do que as bijuterias e, por isto e pela delicadeza das peças, merecem cuidados especiais. Segundo Solange, se a mulher passou creme no corpo ou perfume, ela deve esperar de 10 a 15 minutos antes de colocar o acessório, para não afetar os banhos de metais nobres. “Quando for usar álcool em gel, a mulher deve lembrar-se de tirar o anel. Passa o produto e espera uns minutos antes de colocar o anel novamente”, ressalta. Não deve ser aplicado qualquer outro tipo de produto químico para não prejudicar o acabamento.

Solange ainda aconselha que, depois do uso, a mulher passe um papel toalha ou uma flanela macia (sem qualquer produto químico) para retirar a oleosidade da pele que ficou na peça após o uso. Outra dica da vendedora é guardar as peças em caixas ou embalagens específicos, como porta joia com revestimento de veludo. “É melhor evitar o atrito entre as peças porque elas podem ser danificadas”, aponta.

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