Pílulas anticoncepcionais modernas livram as mulheres “daqueles dias”

A irritação e mal estar que antecedem a menstruação podem estar com os dias contados. Métodos anticoncepcionais cada vez mais modernos que inibem a ovulação viraram a opção das mulheres que não querem mais perder tempo com “aqueles dias”.

“Estes contraceptivos já existem há pelo menos cinco anos, mas enfrentavam resistência do público feminino. Depois que elas descobriram que eles podem controlar os sintomas da TPM, ficaram populares”, explica o ginecologista Edison Luiz de Almeida Tizzot.

As pílulas de baixa dosagem hormonal são as preferidas de quem faz esta opção. Sem a maioria dos efeitos colaterais dos comprimidos mais antigos, a mulher pode tomá-la regularmente durante meses, sem intervalo. Ela é indicada até os 35 anos de idade, sempre com acompanhamento médico.

Quem costuma esquecê-la ou tem alguma intolerância ao comprimido pode recorrer aos anticoncepcionais injetáveis. Eles são aplicados na região glútea, seguindo algumas orientações. A duração é de três meses, mas alguns efeitos colaterais são comuns como alterações na pele e até aumento de peso.

Para quem já virou mamãe, o endoceptivo é o mais indicado. Ele é um DIU em forma de T com um reservatório hormonal que vai aos poucos inibindo a ovulação. A duração é de 5 anos. “Pode demorar alguns meses até a menstruação cessar por completo, mas a maioria das mulheres fica muito satisfeita com este método”, explica o médico.

Mas saiba que passar meses sem cólica e poder colocar aquela calça justa ou biquíni sem preocupação tem seu preço. Quem opta por este tipo de método deve estar ciente de que pode demorar mais tempo para engravidar do que outras mulheres. “Quem quer engravidar precisa suspender estes contraceptivos com pelo menos 4 meses de antecedência”, alerta o médico.

 

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