Que os famosos raios ultravioletas são os grandes inimigos da saúde e da beleza de nossa pele, já estamos cansadas de saber. Mas você acredita que o sol também pode ser um grande aliado para sua saúde?
Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto de investigação do Câncer, em Oslo, capital da Noruega, constatou que o sol é capaz de salvar 10 vezes mais vidas do que causar o letal e temido câncer de pele.
A explicação está na absorção de vitamina D, substância que além de exercer papel fundamental na saúde óssea, vêm sendo cada vez mais associada ao fortalecimento do sistema imunológico e à proteção contra outros tipos de câncer, diabetes e esclerose múltipla.
A deficiência de vitamina D torna-se um grave problema para pessoas que vivem em locais onde o sol é mais fraco, especialmente durante o inverno. Para se ter uma idéia, os pesquisadores calculam que, em resposta à mesma quantidade de tempo passado ao ar livre, os australianos produzem 3,4 vezes mais vitamina do que as pessoas que vivem na Grã-Bretanha e 4,8 vezes mais do que as pessoas que vivem na Escandinávia.
De acordo com o estudo anteriormente citado, se a população norueguesa dobrasse seu tempo de exposição ao sol, aproximadamente 300 pessoas morreriam por ano de câncer de pele, representando o dobro do atual número de vítimas. Por outro lado, haveria menos 3000 mortes por outros tipos de câncer, evitados pela presença de vitamina D produzida pela exposição ao sol.
Segundo a nutricionista funcional Dra. Daniela Jobst, a notícia é animadora, mas deve ser tratada com cautela. “O risco de câncer de pele está aí, mas os benefícios para a saúde adquiridos por meio da exposição solar são muito maiores do que os malefícios. O que sugiro é que a exposição ao sol se dê de forma comedida para que o corpo tenha as vantagens da produção de vitamina D, sem colocar em risco a pele”.
Portanto, meninas, nada de pensar em sol sem culpa. Proteger-se e não exagerar ainda é a regra número um.