O que você imagina que seja prioridade na vida das mulheres? Acertou quem disse carreira e errou quem pensou sexo. Pelo menos foi isso que mostrou uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo e que ouviu 8.200 pessoas em dez capitais. No cruzamento de dados, o sexo ficou em oitavo lugar.
Mas as brasileiras responderam que estão mais exigentes na hora de escolher o parceiro e, sim, dão importância à aparência física. Outro comportamento revelado diz respeito ao envolvimento afetivo. Cerca de 43% disse que transaria sem se importar com o dia seguinte, ou seja sem intenção de iniciar um relacionamento.
Seria o fim do romantismo? Segundo os pesquisadores, não. O que fica provado a partir de agora é que as mulheres estão mais independentes, apesar da submissão ainda existir. Outra atitude curiosa é a preocupação em agradar os homens na hora H.
E se o assunto é a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis, a nossa nota está baixa. Apenas 32% das entrevistadas disseram que usam camisinha. Pior, elas admitem que se parceiro não tiver, abrem mão do sexo seguro. O preservativo feminino, que poderia ser uma alternativa, não foi cogitado pela maioria das mulheres.
Uma prova de que temos muito a aprender sobre o real sentido da palavra independência. Para refletir.
