O que você faria com 3.900 dólares? Dá para fazer uma viagem São Paulo/ Paris, ou Nova York e passar uma semaninha. Ou quem sabe reformar a casa, comprar uma televisão do último modelo, ou que tal… cortar o cabelo?

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Em Londres, o badaladíssimo cabeleireiro Lee Stafford cobrou a fortuna para fazer um corte estilo “coutere cut.” O valor foi o mais alto já pago em cortes de cabelos até hoje, mas pode ser que não por muito tempo.

David Beckham já gastou um pouco menos, 2.440 dólares. Desta vez o responsável foi outro astro das tesouras, o inglês Ben Cooke, que também cuida das madeixas de Victoria Beckham. No preço estão incluídos tratamentos de luxo e o deslocamento do cabeleireiro para onde as estrelas estiverem. Quem for até o salão Lockonego, no bairro de Chelsea em Londres, pode conseguir o mesmo feito por um preço bem mais, digamos, razoável: 195 libras, o feminino e 90 libras o masculino. O equivalente, a 4 vezes o valor em reais. Mas se você quiser secar o cabelo, vai ter que deixar mais 80 libras por lá. O atrativo do salão é buscar um lanchinho restaurante ao lado, no Eight over Eight que oferece deliciosos lanches, taças de vinho e outros mimos. Tudo, claro, devidamente discriminado na conta.

Em Nova York, o título de cabeleireiro mais caro fica com Orlando Pita, um cubano que caiu nas graças de grandes estilistas como John Galliano e Christian Dior. As principais capas da Vogue levam sua assinatura e a tesourada não sai por menos de 800 dólares.

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Aqui no Brasil, os preços ainda não são considerados estratosféricos, mas ficam longe de uma pechincha. Em São Paulo, um corte no MG Hair Design, por exemplo, pode sair por até 400 reais, assinado por Marco Antonio de Biagi.