Uma mulher só se sente totalmente arrumada quando está com as unhas bem feitas. E para manter a beleza das unhas – com corte correto e esmalte intacto – é preciso dedicação e cuidados semanais. Mas para quem não tem tempo de ir ao salão com frequência ou está com o orçamento apertado para gastos com este tipo de despesa, uma boa alternativa é fazer as unhas por conta própria.

continua após a publicidade

Esta foi a opção da executiva de eventos Sielle Pain, 30. “Já fiz minhas unhas no salão e eventualmente ainda faço, mas é em casa que cuido delas com maior frequência. No salão sai mais caro para fazer as unhas semanalmente e lá, devido à empolgação, também corremos o risco de fazer outros serviços, como uma escova, e gastar ainda mais”, diz ela, que mantém o hábito há 10 anos.

O cuidado com as unhas em casa começou pelos esmaltes, seguindo o exemplo aprendido na família. “Minha mãe pintava minhas unhas quando eu era criança e hoje eu faço o mesmo com minha filha Beatriz, de nove anos”, conta. Ela diz que o começo foi difícil, mas tudo melhorou com a prática. “Já consigo tirar as cutículas, pintar a unhas e limpar os excessos, tendo um resultado final que me agrada. Fazendo minhas unhas consigo variar as cores e brincar, criando efeitos diferentes”, afirma.

Prática

continua após a publicidade

A dificuldade inicial é normal, mas toda a mulher consegue fazer suas próprias unhas. É o que afirma a instrutora do curso de manicures do Instituto Embelleze, Aline da Silva Santos. “Para ter bons resultados basta treinar e ter vontade de acertar. Além disto, a mulher consegue encontrar no mercado produtos que ajudam na hora de fazer as próprias unhas”, diz. Na lista de facilidades estão esmaltes de alta cobertura e secagem rápida, removedores de esmalte sem acetona, hidratantes para as mãos, produtos amolecedores ou removedores de cutícula e sprays que secam a unhas em segundos.

Para quem quer aprender ou começar a treinar, Aline indica investir em um bom kit pessoal, que nunca deve ser emprestado, nem mesmo para amigas ou pessoas da família. “Alicates, espátulas e até mesmo lixas não podem ser compartilhados por serem instrumentos que podem transmitir doenças como as hepatites B e C, além de outras infecções e doenças das unhas”, alerta.

continua após a publicidade

A professora destaca ainda que o perigo é maior em casa, onde, diferente do que é feito no salão, não é comum higienizar e esterilizar os instrumentos, trazendo riscos para a saúde. “Cerca de 70% da população que tem doenças de unhas adquiriu o problema com o compartilhamento de instrumentos infectados”, explica.

Com as ferramentas a postos, é hora de iniciar o processo que envolve limpar as unhas e retirar os restos antigos de esmalte, cortar, lixar, hidratar, retirar as cutículas, esmaltar, remover os excessos de esmalte e finalizar com spray ou óleos secantes.