A equipe campeã juvenil paranaense de 1964 tinha um lateral esquerdo chamado Rominho. Ele entrou para o clube com 12 anos de idade e hoje, mais de 50 anos depois, continua no União Juventus, cuja sede foi transferida para o Mossunguê, para um terreno com 50 mil metros quadrados, numa negociação feita há cinco anos e que livrou o clube de grandes dívidas, além de garantir um espaço maior. Um ano antes, a situação do Juventus se complicou em decorrência de um incêndio que destruiu grande parte da antiga sede do Batel, construída no lugar do velho estádio Franklin Delano Roosevelt, além de acervo e documentos. A situação do clube ficou periclitante, mas a negociação garantiu fôlego administrativo e promessa de novos e melhores tempos.
Hoje, aos 67 anos, Romualdo Fucci tem sua vida confundida com a do clube. O senhor Rominho recuperou imagens antigas que foram digitalizadas e cujos originais foram consumidos no incêndio que destruiu parte do clube no Batel. São fotos do estádio Franklin Delano Roosevelt, de jogos do Juventus, de equipes profissionais e amadoras, da torcida e de dirigentes.
Atualmente conselheiro da comissão de esportes do União Juventus, Rominho afirma que o presidente do Juventus, Marian Kurzac, sonha em fazer o Juventus retornar ao futebol do Paraná. Mas reconhece que os tempos são outros e as dificuldades imensas.