No ano seguinte, em 1995, ele não jogou por nenhum time profissional, porque foi convocado para o exército. Ficou um ano no Exército e no seguinte foi de novo emprestado para a Chapecoense. “Eu fui. No primeiro semestre eu disputei o campeonato catarinense. Nós fomos campeões e eu fui artilheiro com 27 gols. Eu sou até hoje o maior artilheiro do Campeonato Catarinense”, diz ele. No segundo semestre, Rink voltou para o Atlético com um novo cacife. Sabia fazer gols – mas tinha que aprender a fazer gols pelo Atlético. E isto acabou acontecendo graças a uma parceria com um sujeito chamado Oséas.
Ao lado dele, Rink formou uma das maiores parcerias de ataque do Furacão de todos os tempos. Foi campeão da Série B, subiu para a Série A e no ano seguinte o rubro-negro ficou em quarto lugar na primeira fase do Campeonato Brasileiro e foi eliminado pelo homônimo de Belo Horizonte num mata-mata nas quartas-de-final. A dupla fazia muitos gols. “Em um ano e meio eu e Oséas fizemos 164 gols no Atlético”, diz ele. E a cotação dos dois no mercado nacional e internacional subiu ao ponto de o Atlético não pensar duas vezes. “No ano seguinte, em 1997, eu fui vendido para o Bayer Leverkusen por 8 milhões de dólares”, diz Rink. O Atlético vendeu Oséas para a Parlamat, que o colocou no Palmeiras. “E assim o Atlético faturou com a sua dupla de atacantes 14 milhões de dólares”, conta Rink.
O resultado não foi apenas patrimonial. Quando encerrou a carreira no final de 2006, Rink deixava também um belo saldo em campo: 97 gols pelo time profissional. Ele é o sétimo maior artilheiro do Furacão de todos os tempos. E esta é apenas a primeira parte da história deste jogador. A outra seria escrita no outro lado do Oceano Atlântico.