Lenda da Copa

Patesko ganhou destaque na primeira metade do século 20

Patesko foi contratado em 1934 pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos) ao Nacional do Uruguai para integrar a Seleção Brasileira que ia disputar a Copa do Mundo na Itália. Como aqueles anos estavam sendo os primeiros do profissionalismo e a Confederação se opunha a esta novidade, os clubes brasileiros decidiram boicotar a entidade e não cederam jogadores para o Brasil disputar a Copa do Mundo, na Itália. Restou à CBD formar um time com amadores, jogadores não vinculados a clubes e para reforçar o elenco ela contratou quatro jogadores: Leônidas da Silva, Valdemar de Brito, Armandinho e Patesko, este último estava no Uruguai. A entidade mostrou bom tino para negócio. Os caras eram craques. E foi assim que Patesko acabou indo para a Copa do Mundo de 1934.

A Copa foi vencida pelos anfitriões e o Brasil chegou cansado. Atravessou o Oceano Atlântico para jogar apenas uma partida – e ainda por cima perdeu para a Espanha por 3 a 1 no dia 27 de maio no estádio Luigi Ferraris em Gênova, diante de 40 mil pessoas. O time nacional deixou a Copa mais cedo, mas demorou a voltar para casa. O único gol do Brasil na Copa foi marcado por Leônidas da Silva. Mas antes de chegar ao Brasil, a Seleção fez uma verdadeira maratona de amistosos pelo caminho. Maratona que começou no dia 3 de junho no estádio Sportski Klub Jugoslavija, de Belgrado, onde o Brasil perdeu de 8 a 4 para o Selecionado Iugoslavo. Dois dias depois o Brasil estava em Zagreb, onde empatou com o Gradanski em 0 a 0. No dia 17 de junho, enfrentou a Seleção da Catalunha no Camp de Les Corts em Barcelona e perdeu por 2 a 1. No dia 24, os dois times voltaram a se encontrar no estádio Vista Alegre em Girona e desta vez houve empate em 2 gols. Mas não parou aí.

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