A ex-bolsista de graduação-sanduíche do Ciência sem Fronteiras, a curitibana Noemi Vergopolan Rocha se prepara para dar mais um passo em sua trajetória acadêmica.

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O Paraná Online entrevistou Noemi em 2013 quando ela ainda estava fazendo estágio na Nasa. Veja a matéria.

Depois uma vivência enriquecedora na North Carolina State University e do estágio na Agência Espacial Americana (Nasa), em 2013, durante o período que esteve como bolsista do CsF, a engenheira ambiental agora fará um doutorado em Engenharia Civil e Ambiental, com foco em Recursos Hídricos, na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Noemi garante que a oportunidade que teve no CsF foi relevante para sua aprovação. “A experiência pelo Ciência sem Fronteiras foi, sem dúvidas, fundamental para a aprovação e para conseguir a bolsa na Universidade de Princeton, tanto em termos de experiência extracurricular na North Carolina State University, domínio da língua e adaptação à cultura, quanto pelo estágio na Nasa.”

“A experiência na North Carolina State University foi maravilhosa, a universidade me recebeu muito bem, professores e alunos sempre foram muito solícitos conosco, tive todo o suporte necessário. A experiência cultural foi muito valiosa, aperfeiçoei o inglês e aprendi muito sobre o país. Na universidade, tive a oportunidade de selecionar as disciplinas de meu interesse e aprender por meio de várias atividades práticas com professores que são referência no assunto”, descreveu a estudante.

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Nasa
Sobre o estágio, a ex-bolsista do programa define como “incrível”. “O CsF proporciona aos alunos a oportunidade de estágio durante o período de verão. Então, entrei em contato com os pesquisadores da Nasa contando a minha história, minhas experiências em estágios anteriores e as ferramentas que já sabia usar, além da minha área de interesse (modelagem matemática e sensoriamento remoto – área que havia focado meus estudos na UFPR e na NC State).”

Noemi conseguiu uma vaga para trabalhar avaliando o impacto do desmatamento no ciclo da água na Amazônia por meio de produtos de satélite. “Foi uma experiência incrível poder trabalhar em um dos maiores centros de tecnologia do mundo e ainda pesquisar algo relacionado ao meu país. Tive a oportunidade de conhecer e aprender na prática com muitos cientistas, engenheiros e estudantes do mundo inteiro.”

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Resumidamente, a ex-bolsista elogia sua participação no CsF. “Acredito que essa oportunidade me abriu os olhos para horizontes e perspectivas de crescimento que até então eu não imaginava. Além disso, me ensinou a acreditar no meu potencial e que, com dedicação, eu sou capaz de ir muito além.”

Futuro
Para o futuro, a engenheira ainda não tem planos específicos, pois acredita que em cinco anos muita coisa pode acontecer. “Os planos e as perspectivas mudam, os horizontes se expandem conforme a gente vai vivendo, aprendendo e conhecendo outras realidades. Inicialmente, pretendo desenvolver uma tese de doutorado com aplicação prática na minimização dos problemas de abundância e escassez hídrica e, futuramente, implementar essa ferramenta na solução de problemas.”

Ciência sem Fronteiras
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq.

Além dis,so, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF.