Fotossensibilidade

Exposição ao sol sem proteção causa queimaduras na pele

A pele humana é um órgão sensível, que pode sofrer se exposta ao sol sem proteção. Para evitar queimaduras, alergias ou outras reações, os médicos recomendam caprichar no protetor e evitar permanecer sob a luz solar, principalmente se a pessoa estiver fazendo uso de alguma substância química, cosméticos, medicamento ou se teve contato com sucos de frutas, por exemplo. Estas precauções podem evitar os casos de fotossensibilidade e consequências danosas à pele.

“A fotossensibilidade não é uma doença e sim um conjunto de reações que a pele produz em resposta às agressões provocadas pela combinação das radiações ultravioletas e uso de substâncias naturais ou químicas. Além das pessoas que possuem maior sensibilidade, portadores de doenças como lúpus, melasmas e porfiria também podem apresentar complicações derivadas das exposições à luz”, explica o médico dermatologista Anber Tanaka, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Paraná (SBD-PR). Como consequência desta sensibilidade extrema, a pele costuma desenvolver dermatites, erupções, lesões, bolhas e manchas, além de provocar sensações de coceira e queimação.

Em alguns casos de fotossensibilidade o problema pode regredir sozinho. Em outros é preciso é procurar um médico dermatologista que, geralmente, receita medicamentos para amenizar sintomas como coceira, ardência e queimação. “Manchas como as provocadas por frutas cítricas costumam regredir sem necessidade de tratamento. Outras marcas mais sérias podem ser tratadas com cremes clareadores”, diz o dermatologista.

Como prevenção para pessoas que têm ou não maior sensibilidade ao sol, Tanaka indica cuidados como o uso de filtro solar, bonés e roupas adequadas e moderação na exposição ao sol. “A utilização do filtro solar é fundamental para proteger a pele. Mesmo os dias de inverno ou sem sol contam com incidência de radiação solar, assim, o ideal é usar o produto o ano todo”, orienta.

Marcas ficaram na lembrança

Arquivo pessoal
Um mês antes de seu casamento, Clarissa sofreu queimadura na mão provocada por resíduos de limão que foram expostos ao sol.

Entre as situações mais comuns de sensibilidade extrema da pele quando exposta à luz estão aquelas em que uma pessoa corta um limão para fazer um suco ou temperar um alimento e, após o contato com esta substância, se expõe ao sol sem lavar as mãos ou utilizar o protetor solar.

Foi o que aconteceu com a gestora de marketing Clarissa Kravicz, 31, que queimou suas mãos com a fruta, provocando manchas em duas situações. “A primeira vez que me queimei foi durante férias na praia, fazendo uma caipirinha durante o almoço. Lembro de não ter lavado minhas mãos direito e de ter ido para a areia somente por volta das 16h, mas mesmo assim minha pele reagiu”, diz. Ela conta que só sentiu os efeitos dias depois, com uma ardência que foi aumentando e a região afetada ficou avermelhada. “Fiquei com a mão ardendo e depois o aspecto avermelhado foi escurecendo. Esse processo todo durou quase dois meses”, lembra.

Mas foi a segunda experiência de queimadura com a fruta que mais a marcou. “Estava fazendo a sessão de fotos pré-casamento na Ilha do Mel. Almoçamos um peixe com limão e como já tinha sofrido queimadoras antes, avisei a todos para lavarem bem as mãos. Mas meu marido não deve ter seguido meus conselhos e fiquei com uma nova queimadura e uma mancha escura na mão”.

A mancha f,icou eternizada em um dos momentos mais importantes da vida de Clarissa. “Casei com a mão esquerda, a da aliança, bem manchada”, conta. Para disfarçar o problema, ela usou maquiagem, o que ajudou nas primeiras fotos. Mesmo assim é possível perceber a mão queimada pelo limão.

“Na época meu marido teve que conviver com minha queixa, mas depois com o passar do tempo e sumiço da marca, o problema virou motivo de risada”, garante. Mas mesmo com final feliz e o desaparecimento da mancha, Clarissa lembra que a situação foi incômoda e desde então não descuida da lavagem das mãos e do filtro solar.

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