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Policiais salvam a vida de mulher que já era dada como morta

A ação rápida de dois policiais militares salvou a vida da vovó Rita de Cássia Fagundes, 53 anos. A mulher já estava com um cobertor em cima de seu corpo e o agente funerário havia sido acionado para ir à residência localizada em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Porém, a cena mudou completamente e a mulher voltou à vida.

“Serei eternamente grata a esses policiais valorosos porque eles não desistiram de mim. Eu estava sem batimentos e sem respiração, mas eles foram anjos enviados por Deus pra me dar nova oportunidade. Se eles não tivessem feito isso, eu nunca teria conhecido minha netinha, que nasceu três dias depois”, contou a vítima, que reencontrou na manhã desta terça-feira (13) os policiais que a salvaram.

De acordo com o PM Dhonattas Ricardo Biló, a situação inusitada aconteceu na madrugada no dia 5 de junho, quando ele e o colega Kayque Rennan Chorne foram designados para ir a um “achado de cadáver” na Rua Agudos do Sul, no bairro Afonso Pena.

“Chovia bastante e o portão da residência estava trancado com cadeado. Então, nós pulamos e logo encontramos a dona da casa, que nos levou até o corpo de sua vizinha. A mulher havia passado mal na frente da residência e estava caída com uma coberta cobrindo seu corpo”, disse o soldado Biló.

Diante da situação, ele se aproximou da vítima para confirmar o óbito e percebeu que a mulher ainda apresentava batimentos cardíacos. “Eles estavam muito fracos e, em 20 segundos, o coração bateu apenas 11 vezes. Então, chamamos o Siate e ficamos controlando os batimentos, até que a mulher começou a se debater e o coração parou completamente”.

Voltando à vida

Nesse momento, a vítima ficou “mole” e Kayque correu até a viatura para solicitar prioridade no atendimento do Siate. Enquanto isso, Biló iniciava a massagem cardíaca. “Fui fazendo os primeiros socorros sozinho e depois revezamos na massagem e na respiração por mais de 10 minutos. Até que vimos ela voltar”, comemorou.

Rita ainda estava atordoada e não sabia exatamente o que se passava à sua volta. “Eu não lembro de tudo o que aconteceu, mas sei que eles me atenderam até a ambulância chegar e me levar pra UPA da Rui Barbosa. Os policiais salvam vidas e eu sou prova disso”, garantiu a mulher, que até postou uma mensagem de agradecimento em sua página no Facebook. “Sem vocês, eu com certeza não estaria escrevendo este esclarecimento. Que Deus em sua infinita bondade sempre os livre”, afirmou no texto.

Para a dupla de heróis, a experiência foi gratificante e fez com que lembrassem de seu verdadeiro dever como policiais. “Estamos sempre trabalhando para ajudar quem precisa e vamos continuar fazendo isso”, prometeram os soldados, que também agradecem o apoio do capitão Galeski, comandante da 1ª Companhia da PM, e do tenente-coronel Kutinski, do 17º Batalhão. “Afinal, são eles que nos motivam e instruem para darmos o melhor de nós à população”, finalizam.

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