A pouco mais de 9 km do Centro, o Parque Municipal Barreirinha, inaugurado em 1959 e aberto ao público em 1972, ocupa um vasto terreno de aproximadamente 275 380 m² no bairro Barreirinha. Ele é, depois do Passeio Público (1866), o segundo parque mais antigo da capital paranaense.
Administrado pelo Departamento de Parques e Praças da Prefeitura, o Barreirinha alia diversão e conservação: conta com três lagos — afluentes do Rio Bacacheri — e mais de 200 000 m² de áreas preservadas, onde convivem peixes, patos, marrecos, gansos, preás e aves nativas. Nesse ambiente sensível, em 2012 foi iniciado um plantio simbólico de araucárias — árvore que é símbolo do Paraná — em homenagem às vítimas do trânsito. Desde então, o parque concentra o maior número desses pinheiros na cidade.
Área de lazer para gerações
O Parque Barreirinha tem espaços pensados para diversão de todas as idades: playground com brinquedos, academia ao ar livre, cancha de futebol de areia, ciclovias, sanitários e estacionamento.
O asfalto das vias internas e estacionamento também passou por requalificação, tornando o espaço mais acessível para pedestres, ciclistas e cadeirantes.
Educação ambiental em ação
Junto ao parque está o Horto Municipal da Barreirinha, instalado desde 1959, que desenvolve pesquisa, produção de cerca de 100 000 mudas por ano de espécies nativas como ipê, pau‑ferro, sibipiruna e bracatinga. Parte dessas mudas apoia o “Desafio 100 mil Árvores” e o paisagismo de praças e hortos da cidade, reforçando o compromisso ambiental do local.
Um refúgio silencioso — e comunitário
Apesar da proximidade com o centro, o parque mantém atmosfera tranquila, ideal para reconexão com a natureza. O movimento no local é cativo: universitários de Botânica realizam aulas práticas, moradores levam seus pets para caminhar, e idosos participam de atividades físicas coletivas organizadas pelos centros de saúde da região.
Desde 2019, o espaço abriga também a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, um reforço institucional na preservação local.
Dose de cultura e história
A influência polonesa ainda se reflete no entorno: colonos introduziram a broa de centeio e os costumes agrícolas na região, e hoje o parque mantém memória desses hábitos locais.

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